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(ENEM PPL - 2020)Estria de um gibi da Turma da Mni

Português | Interpretação de texto | fatores de contextualização | fatores de construção da coerência | inferências
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(ENEM PPL - 2020) 

Estória de um gibi da Turma da Mônica, intitulada Brincadeira de menino

Mônica, conhecida personagem de Maurício de Sousa, passa na casa da sua melhor amiga, Magali, para convidá-la para brincar. A mãe da Magali diz que a menina está com gripe e precisa de repouso, e por isso não vai poder sair de casa. Mônica sai triste e pensativa, quando cruza com o Cebolinha e convida-o para brincar com ela de “casinha”. Ele se recusa e diz: “— Homem não blinca de casinha”, e Mônica retruca: “— Ah, Cebolinha! Que preconceito!”. Cebolinha responde: “— Pleconceito uma ova! Casinha é coisa de menina! Vou te mostlar o que é blincadeila de menino!”. Enquanto ele sai de cena, Mônica fica debaixo de uma árvore brincando sozinha e Cebolinha faz várias aparições com brinquedos e brincadeiras supostamente só de meninos: aparece “voando” num skate, mas cai na frente dela. Depois aparece numa bicicleta, mas bate numa pedra e cai. Aparece de patins, tropeça e cai. Reaparece chutando uma bola, mas a bola bate na árvore e volta acertando sua cabeça. Desanimado e desistindo das “suas” brincadeiras, Cebolinha aparece no último quadro, ao lado da Mônica, brincando de “casinha”.

OLIVEIRA, A. B.; PERIM, G. L. (Org.). Fundamentos pedagógicos para o programa Segundo Tempo. Brasília: Ministério do Esporte, 2008 (adaptado).

Refletindo sobre as relações de gênero nas brincadeiras infantis, a estória mostra que

A

meninos podem se envolver com os mesmos brinquedos e brincadeiras que meninas.

B

meninas são mais frágeis e por isso devem se envolver em brincadeiras mais passivas.

C

meninos são mais habilidosos do que meninas e por isso se envolvem em atividades diferentes.

D

meninas tendem a reproduzir mais os estereótipos de gênero em suas práticas corporais do que os meninos.

E

meninos e meninas devem se envolver em atividades distintas, como, respectivamente, o futebol e a “casinha”.